É triste.
Mas resignei.
A partir de hoje abandono a presidência.
Não porque a não mereça,
Mas porque não me merecem a mim.
Ficai na vossa maledicência.
Passai o tempo como vos aprouver,
a matar, torturar, restringir.
O mundo é vosso.
Não meu. Resignei.
E como não merecem mais versos,
porque a poesia é para quem a merece,
e quem a merece não a lê...
Fodei-vos.
Ao menos, podem ter a sorte de ter prazer.
Ou talvez não.