Quinta-feira, 25 de Março de 2010
Grandes parvoíces I

“Os professores não sabem como lidar com o problema. Quando ocorre, muitas vezes não sabem detectar se é bullying ou uma agressão ocasional” diz uma professora de uma escola do concelho da Covilhã, a respeito do Bullying.

 

Gostava de saber quem é que sabe lidar com o problema. Os psicólogos e sociólogos é que não sabem, de certeza. Andam mais preocupados em definir claramente o que é que é bullying e o que é, "apenas" uma surra valente dada por um grunho a outro miúdo mais fraco que não lhe fez nada a não ser... não fazer nada. Não há nada que mais dê gozo aos valentões que encontrar uma vítima que age de forma passiva.

 

Jamais diria a um filho meu que desse a outra face. Eu fi-lo. Não me orgulho de o ter feito.

publicado por Manuel Anastácio às 23:12
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3 comentários:
De Gerana a 4 de Abril de 2010 às 03:58
Boa Páscoa, amigo.

Creio que já dei a outra face muitas vezes. Sou tolerante demais, só que tenho um defeito enorme: um dia, dou um basta e daí é para nunca mais mesmo.
De Bípede falante a 11 de Abril de 2010 às 10:31
Também acho que essa história de dar a outra face, de se agarrar a uma concepção cristã de vítima só faz aumentar a prepotência de quem se coloca como algoz alheio. Eu não dou a outra face. Minha face não é o meu verbo nem minha essência.
De glaucia lemos a 19 de Abril de 2010 às 01:11
Continuo achando que, à parte casos patológicos, a base do problema da violência dos jovens está no aspecto pedagógico. Os valores voltados para o respeito humano precisam ser incutidos no carácter em formação desde a infância. Observo que muitas crianças são criadas, mas não educadas, sob a justificativa dos pais e psicólogos, de que a criança precisa "se expressar". Expressar-se sem educação dos impulsos descontrolados anula a capacidade de respeito humano que é o ponto de partida para a convivência pacífica entre as pessoas.

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