Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008
Gosto de... estendais

Horta, couves galegas, milheiros e muro. Em Brufe.

 

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publicado por Manuel Anastácio às 19:18
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3 comentários:
De Gerana a 26 de Setembro de 2008 às 01:37
Entendal, ou seja, varal. Certo? Curioso, nunca tinha ouvido a palavra estendal. Bonita! Aramis tem um conto intitulado "O varal"; ficaria, então, "O estendal". Acho que ninguém aqui iria entender, de primeira, do que se trata. Bacana isto: variações em torno de uma mesma língua.
De Manuel Anastácio a 26 de Setembro de 2008 às 19:00
Até mesmo no exíguo espaço de Portugal existem tais variações. Vivo num local onde tive de reaprender o vocabulário essencial: até um pão aqui não é o mesmo que um pão na terra onde nasci, a meros trezentos e poucos quilómetros daqui...
De Gerana a 27 de Setembro de 2008 às 01:45
Fiquei curiosa, conte mais sobre o lance do pão. Sério mesmo, você não imagina como sou curiosa: como pode haver isso em se tratando de um "pão"?
Aqui, mesmo sendo um país continental, não há variações assim, há sotaques (o sotaque é outra coisa). Por exemplo: eu falo baianês, é um tal de descer e subir, como um canto, é horrível, mas qualquer palavra diferente, logo se espalha por todo o Brasil, há muito modismo. Por que? Porque há um raio de um vício chamado televisão, que confere certa unidade. Voltando aos sotaques, o carioca é barulhento (faz barulho com os "esses", e é o mais parecido com o português europeu - eles receberam a família real e blá-blá-blá e conservaram isto), o paulista puxa nos "erres", mas o gaúcho é lindo e não diz você, diz tu ( é o mais belo sotaque do Brasil).

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