Quinta-feira, 4 de Abril de 2013
Amar é dizer parvoíces
Aqui,
morres.
Noutro planeta,
deves morrer também.
Noutra galáxia,
é bem provável.
Noutro Universo também.
Mas não aqui.
Neste aqui que pulsa,
que lateja, que deseja, não.
E não falo do coração.
De glaucia lemos a 5 de Abril de 2013 às 01:15
Se a amada morre onde quer que se encontre, justo é q o amante não quer que ela morra aqui, pois aqui é onde ele se encontra, e não quer perdê-la.
Se morrerá em outra galáxia, em outro universo, não importa, lá ele não se encontra jamais saberá q morreu.
Afinal, não quer este amante q a amada morra, ou não quer é ver ou saber q morreu?
Um poema subtil e delicado. O amor por entre as linhas, q se percebe por dedução. assim são os poetas de verdade, sabem dizer gentil e suave a sua verdade.
A interpretação ou hipóteses de interpretação que a Gláucia propõe revelam uma alma gentil e delicada, isso posso dizer. Beijo.
De
jrd a 6 de Abril de 2013 às 00:08
Todos os poemas de amor são parvoíces, já as cartas são ridículas.
Dizer de sua justiça