Domingo, 14 de Abril de 2013
LXXVI

I see sad people...

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publicado por Manuel Anastácio às 21:07
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Overgrown, James Blake

Quando Harry Potter se cruza com Ingmar Bergman, James Blake pode funcionar como banda sonora.

 

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publicado por Manuel Anastácio às 20:51
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MS MR - Hurricane

Amor e terror andam de mãos dadas. O pesadelo e a confusão vivem nas paredes do abrigo que nos conforta e dá certezas.

 

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publicado por Manuel Anastácio às 20:36
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Terça-feira, 9 de Abril de 2013
Buscas pedidas: "filmes sobre a vida de um parabelechico"

Caro internauta, os parabelechicos não se mexem muito. E o cinema gosta de movimento. Mas pode tentar o "Escafandro e a Borboleta", que apesar de não ser sobre um parabelechico, é sobre alguém que só consegue mexer um olho - o que, bem mexido (e o protagonista, real, não só o mexeu bem como criou uma das mais belas obras de arte da história da Humanidade), é mais do que faz a maioria da população que gosta de se imobilizar até à morte enquanto os abutres os descarnam (desossam, queria eu dizer). Se der ouvidos às más línguas, o Manoel de Oliveira faz o mesmo. É mentira, tomara o... como é que ele se chama? ah...Usain Bolt. Ou o Armstrong. Tomara ele ter a pedalada do Oliveira. Sem doping.

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publicado por Manuel Anastácio às 22:42
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Para Thatcher

A populaça e a desordem

comem dinheiro. Os sindicatos

são um formigueiro,

carraças do gordo perdigueiro que abraças.

E a lei, do teu lado,

é musculada.

És assim, feita de nada,

entregue à decadência e à vermícola bicharada

ou às labaredas que disso te poupam.

Todos morremos, até quando sobrevivemos

e enchemos a memória do Universo

das nossas bestiais convicções.

Formiga

Cigarra. Ninguém te agarra.

O que poderias ter sido e não foste, burguesa

proletária, guerreira, santa asneira, diarreia

Mãe desnaturada.

Heroína louca disciplinada.

Lambes liberdade nas chagas da fome

E o povo engole, das tuas pústulas, o ávido apetite

da desconsideração.

No teu chão floresce absinto

e as estrelas prestam-te homenagem.

Curva-se a criadagem ao excesso de batom

que se te cola aos dentes.

Entrementes, o mundo apodrece como sempre

E na madeira bichosa da tua lição nascem os teus santos seguidores

edificadores do anátema da destruição.

Desapareceste antes de desaparecer.

As bandeiras da mediocridade já pendiam a meio

muito antes de te fechares em demência,

E nem o santo sudário da Meryl Streep

te servirá de relicário. Adeus.

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publicado por Manuel Anastácio às 22:30
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