Naqueles dias,
debaixo dos ramos verdes que dos eucaliptos queimados,
em caos, irrompiam,
esperámos que, gravada na névoa dos horizontes,
se lesse um outro mandamento
escrito no suave movimento de entrelaçar,
como soíam ser aqueles dias.
Libertai-vos uns aos outros
Como eu vos quis libertar.
Naqueles dias,
debaixo das ramagens dos carvalhos torcidos
Foi-nos dada a senha,
Mas o entono da iniciação não nos irrigou a alma,
Nem nas minhas frontes se reflectia, em fluorescência, a tua imagem.
Naqueles dias não desci até ti com as tábuas,
Mas com as argolas de ouro com que se enfeitam os porcos.
Naqueles dias
Leste-me a alma no sumiço dos meus olhos
Naqueles dias
Em que as almas ainda se liam como os jornais,
Na diagonal.